sábado, 27 de novembro de 2010

A Mulher do Viajante do Tempo


Para quem gosta de romances fantásticos, aí vai uma boa dica de leitura. A mulher do viajante do tempo, da norte-americana Audrey Niffenegger, é uma história cheia de peças que o leitor precisa organizar enquanto acompanha capítulo por capítulo - e se vale aqui uma opinião, é um labirinto do qual você, mesmo se pudesse, não desejaria sair. Henry DeTamble sofre de um distúrbio temporal, e por isso é jogado para o passado e para o futuro a todo momento, tornando-se então o viajante do tempo. Ele conhece Clare quando ela ainda é uma criança, e ele um homem estranho com barba por fazer. Naquele momento, a inocente Clare Abshire ainda não sabia, mas Henry surgiria e desapareceria diante dela por toda a sua vida.
Muitas vezes nos perguntamos se vale a pena continuar esperando por alguém que pode nunca chegar, por alguém que está muito longe e não sabe como retornar. Essa é a grande dúvida de Clare em alguns momentos, afinal, ela sabe que mesmo se gritar pelo nome de Henry, ele não pode simplesmente voltar. Ele é um viajante do tempo, no final das contas, e ela apenas a mulher que espera, e espera... E espera.
Li o livro há algum tempo, e gostei muito. Apesar de ter saído um filme sobre a história - que, francamente, é terrível e superficial -, leaim o livro. Vale muito a pena, e eu recomendo.

Uma passagem do prólogo que acho muito bonita e que é realmente fiel à história:
"Odeio estar onde ela não está, quando não está. No entanto, vivo partindo, e ela não pode vir atrás."

Nenhum comentário:

Postar um comentário